Carta Para Ti

Não quero desculpas, nem conversas, não quero choros, não quero gritos. Foi, eu vi. Escarrapachado na tua cara , na dela, no ar. Foram os cerca 10m mais longos que me lembro de ter tido ultimamente, a tua conversa, o abrir a porta, o silêncio após a tua conversa de circunstância entre dois minutos e um, rapidamente, com desculpas, palavras que tinha como objectivo entorpecer aquilo que estava a ver, ainda bem que não as ouvi bem, desencadearia certamente em mentiras vindas de perguntas e ou cobranças feitas por mim, calaste-te após dois minutos ou um longuíssimos para ti certamente com alguns suares frios que nem um miúdo apanhado a fazer asneira, permaneci, imóvel, com toda a certeza pálida, ela depois de muito "empurrance" seguiu a sua volta por onde tinha entrado, passou por mim, afastei-me para que não me tocasse, esperei que saísse, esperavas que falasse, chorasse, ralha-se. Peguei as minhas chaves. Dirigi horas enquanto a minha casa fica apenas a 15minutos da "nossa". Tu Fizeste. Sempre tudo o que não podia ser feito. Desde o ínicio. Não choro por ti. Nem por mim. Nem por nós. Pensava ser... recíproco. Não era. não foi preciso uma conversa nem perguntar-te directamente eu vi e a confirmação chega-me já em minha casa em que uma única mensagem diz "Desculpa". Sei que me lês, aqui. 'Tás desculpado, ajudaste-me a entender que era possível. Não és insubstítuivel , tal como aprendi contigo que ninguém o é. Eu ia dizer-to, sentido, amo-te. Precisas de crescer. E não vai ser comigo. Good Luck.