quarta-feira, 4 de março de 2009

Toque

Das mãos, do abraço.. o sentir e o descrer que seja compatível, o sentido aguçado há presença do mesmo, a pele recaída sobre mil e uma sensações desejadas e ao mesmo tempo indesejáveis, o arrepio que ele prova e o bater do coraçao descompaçado, a intransigência do que o faz sentir-se retraído, um misto de agrado e descontentamento que o engole e o sufoca, o pânico gerado pela abusividade e a forma com se manisfestou, a presença, a crença dele. Anciado pela forma que o marca, pelas características desejadas. Não o quero. Em nenhuma hora me contentas, em nenhum sentido me envolves. Sou intocável, sou imóvel há aquilo que transpareces. Olho-o nos outros e vejo o reflexo da minha imagem. Perfeita, desfocada. Não o quero...

...Mas desejo-te tanto.

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