Por mais que sempre haja o que sempre houve, ainda continua a haver o que nunca, ninguém, pensou que haveria; noite e dia; eu percebo que todas as coisas continuam sendo só as consequências das anteriores, até o zero infinito; um depois do outro, em marcha, de etapa em etapa, estágios; e o futuro que venha; que haja o que já hoje há em potencial, em probabilidade; e nem calculem o que pode ser que seja, porque seja o que for, será óbvio quando houver; e por mais que sempre desapareça o que sempre desapareceu, ainda há muito a ser descoberto desaparecido; e isso também há de ser consequência da situação prévia, porque isso é o que consequência significa; um fruto inevitável de um lapso de consciência; positivo ou negativo, é sempre um momento de introspecção que leva a um momento de criação; e que se veja bem; não falo aqui, nunca, de deus; falo só, apenas, do meu amor por ela; essa teimosia que, por incrível que pareça, ainda há.
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