quarta-feira, 15 de julho de 2009

Just Mine

Tenho viajado bastante entre um blogue e outro. Encontro inúmeros sobre vastas coisas e coisa alguma. Deparo-me com os mais descontraídos, mais piadéticos e no roll, um roll enorme dos mais sofredores. Não vejo nínguem a falar de que perdeu a casa, o emprego, da morte do cão, vejo-os todos a falar de amor, da falta dele ou da excessividade dele. Embora o que aborde neste blogue seja um pouco de tudo da minha vida, embora tendo sido postados aqui textos, neste meu recente sítio que carinhosamente chamo o meu place, sobre tudo aquilo que me aconteceu com ele e sobre ele. Não tenho nem faço questão de transformar este sítio por isso. É doloroso demais sentir que tudo o que tem acontecido de lá para cá tem um ponto de onde partiu essa tal onda de azar, o tal ponto. A verdade, é que fui eu quem a trouxe [a onda] de lá para cá. Tenho deixado, não tenho combatido isso e para ser sincera comigo mesma sinto-me bem por deixar. Deixar-se instalar. Por enquanto combato contra a necessidade de além de se ter apoderado do meu dia-a-dia, não quero que invada este meu espaço. Embora ele seja eu, é o meu place, o meu mais resguardo e é dele, da minha vida agora, que quero virar a cara e aqui é o único sítio em que vejo tudo em letras, em que não ouço... a mente. A minha. Que me lateja sincronizadamente as palavras que não quero ouvir, se as vir por aqui, carrego no X e fecho a janela que não me pode obrigar a ler. Não posso transformar este sítio naquilo que me transformaram, mas este sítio sou eu...Sem ti. O meu place.

Gentes